Já tentei, mas não consigo. Estou por encontrar dificuldades em avaliar qualquer episódio da série já que estou completamente apaixonado pela mesma, de todas as maneiras possíveis e até mesmo apaixonado pelos pequenos defeitos que esta possui. Este episódio é mais um daqueles que me deixam bobo, sorrindo como um retardado ao final, ansiando por já ter o próximo episódio na gaveta para abrir e assistir, mas infelizmente não tenho e os episódios da série já estão com os dias contados, o que é realmente uma pena.
Achei The Good and The Bad o episódio mais interessante da série até o momento, podemos até dizer que este é o mais maduro da mesma, mas ainda não supera a energia que o piloto nos apresentou no quesito de qualidade geral. O interessante neste episódio foram os questionamentos que o mesmo trouxe, nada de inédito ou incomum, mas questionamentos diários e comuns, porém foram trabalhados de uma forma tão fofa e peculiar que se encaixaram perfeitamente no cronograma que a série nos oferece.
É mesmo muito azar de Emily fazer aniversário no mesmo dia de Cassandra, talvez seja esta a razão pela qual a personagem não gosta de celebrar a passagem de mais um ano em sua vida. Mas neste ano Emily, mesmo que não propositalmente, conseguiu ofuscar toda a atenção que Cassandra consegue para si, conseguindo assim comemorar o seu aniversário de uma maneira inusitada e divertida, expondo os seus talentos e reconhecendo suas próprias fraquezas.
O fato é que Emily é a única que a julga de uma maneira cruel e radical e isto acaba por prejudicar suas iniciativas e o seu conhecimento, que se mostra cada vez mais importante para esta dar segmento a sua carreira de médica. Neste episódio temos a personagem a lidar com questão de ‘certo ou errado’ de ‘bem ou mal’ e esta soube agüentar a pressão que todos estes questionamentos lhe causaram.
Os casos médicos foram novamente interessantes, mas não devido a suas doenças, mas sim devido as personalidade que conhecemos. A trama de Manoel soubera ser interessante e soubera manipular o efeito do ‘certo ou errado’ em Emily, já a trama do prisioneiro estuprador poderia ter sido aproveitada um pouquinho mais, aproximando ainda mais Emily de Will.
As demais tramas trazidas pelo episódio não decepcionaram. Finalmente tivemos Tyra a ter uma conversa decisiva com seu pai em relação a sua homossexualidade e sobre a infidelidade dele. Mas o mais engraçado fora ver a mãe de Micah sobre o efeito da maconha medicinal, isto trouxera um riso instantâneo e a sua condição aos poucos está aproximando Micah de Emily.
Enfim, não gosto do fato de que a série está por insistir em nos apresentar bons episódios, assim ficará mais difícil nos despedir da mesma quando o seu último momento chegar, o que já está próximo. Bom, o que me resta a fazer é aproveitar cada novo episódio desta série, tentando esquecer o fato de que, mesmo merecendo, esta não terá uma continuidade.
Audiências: A série conseguiu um aumento no rating, mas agora nada disso adianta mais. Esta semana Emily Owens marcou 0.4 na demo e 1.5 milhões de telespectadores.