“You knew this wouldn’t just be bullets. They’ll come at you where it hurts the most.”
Gostam de reviravoltas, mistério, personagens interessantes, história cativante, intensidade, tiroteio e bons diálogos? Pois bem eu tenho aqui a série perfeita para vós, sim Last Resort consegue não só não desiludir como surpreender no segundo episódio. Last Resort foi desde o momento que visualizei o trailer a série que mais me cativou e sobre a qual depositava grandes expectativas. A série não é perfeita mas tem os ingredientes suficientes para fazer um bolo fofo e com altura suficiente, só resta saber se as audiências conseguidas não farão o bolo ter um travo desagradável no final. E agora perguntam vocês porque raio os americanos não dão oportunidade a uma série como Last Resort? Pois bem a série falha no básico não é o procedural e a competição na quarta-feira é apertada, a audiência é até agora o ponto fraco da série.
O segundo episódio da série dividiu a ação entre a ilha e Washington mostrando que ainda muito está por desvendar e o que vimos até agora é apenas uma agulha num palheiro muito denso e que nos deixa cada vez mais intrigados e interessados. Tal como o episódio vou dividir o review entre os acontecimentos da ilha e de Washington. Em Washington temos dois focos de ação: Christine e Kylie. Sinceramente a história mais desinteressante é a de Kylie, a personagem ainda não conseguiu demonstrar a sua mais-valia e o seu verdadeiro papel na série ainda é muito incerto tornando as suas partes algo aborrecidas. Já a história de Christine está cada vez mais entusiasmante com o surgimento de uma nova personagem supostamente amiga de Sam mas em complô com o governo. Christine inicia um processo de cura, será o amor capaz de resistir a tantas adversidades e omissões? Quando assisto as partes de Christine a imagem de Sarah de Prison Break vem-me sempre à mente.
Na ilha a ação desenvolve-se em torno de um ataque de delta americanos, com destaque para Sam, Marcus e Shepard. Cada vez mais o ponto forte da série resulta da interação destes três personagens. Sam enfrenta o dilema de escolher entre o amor, o dever e a amizade e no fim o laço fraternal prevalece e mais uma vez estes dois brilham. Marcus é a estrela mais brilhante da série, quer em termos de representação que em termos de carisma e diálogos e mais uma vez mostrou a sua mestria ao mexer as peças de forma formidável dando origem a um checkmate ao estilo Kasparov. Shepard por seu lado consegue finalmente ganhar o seu lugar no seio do grupo e a picardia com Prosser pode favorecer muito a personagem. Espero sinceramente que dêem mais tempo a Prosser porque é uma excelente personagem e pode contribuir e muito para a série. Outro que pode ter um papel importante mas que ainda pouco foi revelado da sua identidade e propósito é James, para já apenas mostrou ter um bom corpo e ser bom de mira, fico à espera de mais.
Mas se este episódio serviu para demonstrar que a série tem um potencial tremendo também serviu para mostrar que os argumentistas têm de ser inteligentes a guiar tantas personagens e tantas storylines, caso contrário serão demasiados torpedos e poucas explosões. É bom a série conseguir deixar-nos ansiosos pelo próximo episódio conseguindo desenvolver todas as suas histórias de maneira a deixar-nos com desejos pela próxima dentada do bolo, mas desejos em demasia podem levar a enfartamento. Tenho medo que na ânsia de conseguir agarrar espectadores a série entre numa espiral destrutiva de criar mais e mais histórias e deixar os big roles por desenvolver, desta vez até russos foram chamados para o barulho e parece que a aparição do Illinios e do seu misterioso capitão não ficará por aqui, será que os 45 minutos do episódio serão suficientes para tantos focos de ação e tantas personagens? Let’s have faith.
Aspetos positivos: a intensidade do episódio, o trio principal, o potencial da história
Aspetos negativos: demasiadas histórias e a tendência é crescente; A história de Kylie e a própria personagem.
Audiências: A série está em queda descendo 0,3 no rating ficando-se pelos 8 milhões de espetadores.
estou a gostar muito da serei, uma das minhas preferidas
Estou realmente por gostar de Last Resort… A série está por conseguiu alcançar os seus objetivos e por manter o interesse, desenvolvendo tramas e personagens.
Estou ansioso pelos próximos episódio e temendo com os baixos índices de audiência.
Atts
Também eu meu querido well, temo muito pelo futuro da série as coisas parecem negras. Será triste uma série com tanto potencial acabar aniquilado pelo fraco gosto americano.
A melhor estreia
Juntamente com Nashville, Last Resort foi das melhores estreias também para mim, mas as audiências são preocupantes para uma série tão dispendiosa.