Neste episódio continuamos a luta pela descoberta do porquê de Charlie não acordar e desta vez temos a ajuda de uma terapeuta famosa acabada de morrer e que gerou talvez, dentro de todas as interacções com Charlie, das mais divertidas e interessantes de assistir. Aqui ela tenta perceber o que prende Charlie a este limbo em que tem estado a viver e finalmente vai de encontro à tal passividade na luta por acordar de que já tinha falado, pois afinal ele tem medo de acordar entrando esse sentimento em conflito com o de querer voltar para junto de Alex. No fim ficamos também a perceber um pouco melhor o porquê deste medo e assim fica a questão: Será que nos episódios que faltam até à Season Finale conseguirá enfrentar Charlie o medo de não ser ele a morrer primeiro que Alex e finalmente acordar e correr o risco de ser ele um a dia a perdê-la?
Em paralelo e fora do hospital surge a melhor parte deste episódio em que Dana, a chefe interina de cirurgia que se encontra a substituir Charlie, leva Joel à sua terra natal de forma a ajudá-lo a ultrapassar o seu problema relativamente ao suicídio do seu paciente e consequente dificuldade em voltar a operar. Esta foi uma parte do episódio que nos mostra uma nova faceta de Dana, uma personagem que até agora quase não foi dada a conhecer, mas que se revela aqui das mais interessantes de toda a série com todo o seu papel de mulher que luta pelos seus direitos, que luta pela sobrevivência da sua amiga de infância e que no fim também mostra uma certa vulnerabilidade e acaba envolvendo-se com Joel. Também gostei deste envolvimento que surge de alguma forma inesperada e que também prevê um futuro um pouco desagradável para a detestável Maggie.
Por fim, também nos deu uma das cenas mais intensas de toda a série, pelo menos até agora, com todo o drama para salvar a amiga de Dana.
Mais uma vez a série surge com mais uma pequena subida após uma grande descida. Vamos ver o que nos reserva o próximo…
O segundo melhor episódio da série, sem dúvida.
Achei bem interessante as tramas médicas, assim como os momentos de Charlie com a terapeuta. Se todos os episódios conseguissem intercalar os casos médicos e Charlie desta maneira a série seria muito mais interessante.
Atts
Sim, foram os pontos altos do episódio… Charlie nunca tem grandes cenas, todas as interacções que têm são um pouco sem graça, mas esta foi a melhor. E Dana revelou-se uma parte interessante da série.
Bjs